- [R. não era um Barman «típico»...; no ano - de out a out, 85 - 86 - em que «oficinou» no Bar do H. A. P., histórico, nos REST.es, ouviu vários clientes que tinham lido sobre o hotel, na II Guerra...; atingiu agora a p. 120 desta narrativa situada em «ambiente idêntico»]
RECORTE(s):
[28 de setembro de 1940]
[...] Durante estas horas mortas, resta, felizmente, aperfeiçoar a aprendizagem de Luciano. Não se inventam novas receitas quando não há ânimo, mas podem rever-se os clássicos.
[...] Durante estas horas mortas, resta, felizmente, aperfeiçoar a aprendizagem de Luciano. Não se inventam novas receitas quando não há ânimo, mas podem rever-se os clássicos.
- [...] A receita de um American Beauty?. Estou a ouvir-te.
- Primeiro pega-se num copo largo grande - recita Luciano - Verte-se uma colher de chá de creme de menta branca e outra de xarope de romã. Depois junta-se o sumo de uma laranja espremida, meio copo de vermute francês e outro de conhaque. A seguir enche-se com gelo picado e agita-se bem no shaker. Verte-se num copo previamente arrefecido e decora-se com frutas da época. Está bem?
- Não. Concentra-te. Está a faltar alguma coisa. O segredo.
- Não. Concentra-te. Está a faltar alguma coisa. O segredo.
- Ah, claro! A especialidade do senhor Meier. Uma lágrima de porto tinto por cima.
- Isso mesmo. E serves com uma palhinha e uma colher.
- Claro.
E agora a receita do Blue Bird. [...]
Philippe Collin, O barman do Ritz, p. 69
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