- RECORTE(s) da crónica de hoje, de MEC, no «Público»:
[...]Quando o meu pai, Joaquim, comia uma laranja, até as janelas tinham vergonha. Fugíamos para não ouvir o ruído hidráulico dos gomos a serem lentamente triturados, numa lenta mastigação que o meu pai tinha roubado aos ruminantes do Ribatejo.
[...] À mesa, gosto de abrir as laranjas como um cirurgião plástico, dilacerando a casca com perícia, para expor os gomos e decidir como vai ser o corte final antes de entrar para a boca. [...]
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