[fecha mais um dia de Envelopes]
PESSOANA BÊBEDA, MOLHADA EM CESÁRIO
Quem deixa a cinza espalhar-se
neste tempo que nos resta?
Bem pode o lume apagar-se,
se ninguém velou na festa...
Bebamos até ao fim
whisky, vinho malvasia,
para nos dar um verso enfim
com pão-de-ló de poesia.
Absinto nos teus braços,
pão-de-ló em malvasia!
Quebremos todos os laços:
beber é mais que poesia!
PESSOANA BÊBEDA, MOLHADA EM CESÁRIO
Quem deixa a cinza espalhar-se
neste tempo que nos resta?
Bem pode o lume apagar-se,
se ninguém velou na festa...
Bebamos até ao fim
whisky, vinho malvasia,
para nos dar um verso enfim
com pão-de-ló de poesia.
Absinto nos teus braços,
pão-de-ló em malvasia!
Quebremos todos os laços:
beber é mais que poesia!
Luís Filipe Castro Mendes, Lendas da Índia, 2010, p. 55
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